quinta-feira, 28 de março de 2013

Silêncios Conscientes


Vai se rindo Maria...
Das tais metafísicas,
Glossários, causas primeiras.
As Tais expressões – processos,
convenções...estilos de procuras...
o lógico, o coerente, o sentir, o agir,
Características: - corpo, alma, espírito?
 (ou melhor) será? Percepção entre signos?
o ser ou talvez o não-ser...
o pensar, quem diria o  saber.
Os Jogos, as preparações, requalificações.
Dos contrários e contraditórios.
E daí...mais um vez pequeno ou menino?
Nessa polissemia / Unicidade experimental.
Dessa forma Gaia...
caótico original: Substancial.
Sei.
...sei...
Sei.
Você também Benjamin, vai se rindo?
Desaguando... nas verdades dos personagens,
Interpretando silêncios conscientes.
Espelhos emoldurados
Espelhos libertários
Vai se rindo.
Irônico... vai se rindo, vai se indo...
Permanece. E vai se indo.
Cabeleira, mortes, gravatas... facas,
Gerentes, escadas, luzes, choros,
Verdades sensíveis, costuras, acoites, ferro de passar,
Intacto, fixo, lonas, flauta, flores, pandeiro...
Montagem, sons, arremesso, flexões...
Parte 1.
Parte 2...  
Bicicleta
Parte 55
Chuva...
pARTE e vai se rindo...
nesse Ritual do vir a ser.
TÔNICO.

Hans Muller

quinta-feira, 21 de março de 2013

Num Ritmo Constante ou o próprio DEVIR



Não há maldição alguma,
É um pouco das suas escolhas menino.
É um pouco do seu destino menino.
O Teatro ( como um todo) na cara,
feito um tapa de prazer.
Não esqueça da dor menino, 
Dor!? Que dor!?
Besteira, bobagem
pensamentos avulsos, corriqueiros.
Eu Quero devorar o próprio Ego,
mastigar...
como se mastiga uma colmeia ...cheia de abelhas.
Eu quero experimentar ainda mais o CAOS dentro do meu ser.
O mais Dramático possível, ou o mais ridículo, 
ou o mais sem forma
ou sempre mais do mais, 
É o que o sempre quero,
sempre o máximo de mim,
até partir a cara na pedra...
nada de nome, nem sobrenome.
Eu desejo preenchimento constaste...
mesmo no Labirinto qualquer, 
ou Dentro do redemoinho,
ou no próprio Abismo.
Eu desejo...
da mesma forma que se deseja a ultima MAÇA apodrecida.

Hans Muller





segunda-feira, 18 de março de 2013

Da Cegueira da razão

Angelo Bronzino (1503-1572), A Loucura (detalhe), National Gallery, Londres

Hoje estou cólera
No destino cego
Derrubando a medida de todas as coisas,
Vivendo como filho de Dioniso, Zagreu ou Baco
Metamorfoseado entre Ninfas e Sátiros
Entre a désmesure e os delírios Báquicos.
“Trágos theios”.
Hoje
Estou em silêncio.
Errante.
Pequeno.
De todas as partes em mim.

Hans Muller