Daquela “poesia”.

Pintura:Marc chagall

Tenho vivido no fio da navalha,

Na saudade floral

Cálice, vinho...

Símbolos específicos daquela “poesia”.

Chamarei de doce uva rosada.

Raiou a loucura

Tanto desejo... me Consome

Meu espírito confinado saboreando a tua face,

Amor, insanidade, prazer...

Enxerguei seus olhos ao fundo, flores da liberdade.

A liberdade dos desejos.

Senhores Deuses,

Seres supremos...

As recordações devoram-me,

Os desejos a esse passado-presente

Estão emaranhado, enleados...a esse pequeno ser.

Já não sei quanto mais poderei suportar de saudade.

Forças divinas, o aroma... dessa dádiva reluzente, vive aqui

No mais intimo desse ser pensante

Dá-se livre curso ao meu dia,

Provoca calafrio...

Seres metafísicos.

Transcende as maravilhas que esse desenho-pintura produz para mim.

Os versos serão infinitos para descrever a tua cativante beleza...

Mas deixarei que o Senhor do tempo diga por mim.

[Hans Muller]

[Flores pequenas tatuadas na barriga]

Pintura: Marc chagall

Queria te levar por ai...

Lá pra marte... Para Espanha... Ou pro sertão.

Para qualquer lugar!

Atemporal...

Pintar “flores pequenas” e rosadas “tatuadas na tua barriga”,

Enquanto escuto a tua voz sussurrando em meus ouvidos.

Digo sim, seu perfume.

Digo sim, sua boca.

Digo sim, seu colo imaculado.

S a u d a d e! S a u d a d e!

...

Palavras que não revelam o meu interior...

A cada passo... A cada segundo.

Sinto a sua face.

Volta depressa meu amor...

Minha pele na tua textura,

Corpos vivos, Chamas azuis...

Ardor das paixões.

Ao “som das águas”...torrentes.

Sorriso de EROS...

Ecos gritantes... Salve Dionísio,

Salve a embriaguez do amor.

[Hans Muller]

Camisa camuflada.

Na camisa da noite camuflada,

Seu perfume permanece,

Sua presença é viva.

Caneca... Aguardente, suco da cana-de- açúcar...

Vou para cama, desejando sonhar com aquela poesia...

Acariciando seus cabelos, mordendo os teus lábios...

No calor intenso dos corpos.

Mesmo na dúvida...

– Será que o ”som das águas” ainda lembra-se de mim?

- Será que houve uma história inacabada?

Mas isso (pouco me importa)...

às lembranças dela...a história ou não,

os meus sonhos são de grandes inocências...

amor e sabor ...

de olhos brilhando... quando te vejo ao mar.

Dulcíssima uva,

Divina dama.

Saudades e silêncio .

[ Hans Muller]

[Desastre Mental]

Egoísmo,

dissolvendo da minha pele.

[Desastre Mental]

Águas límpidas,

desaguando no ralo.

[Doloroso ]

Amor doce

Acenda a luz,

Não consigo ver mais a tua face.

[Vítima do Amor]

Deixe-me aqui... desejos e saudades.

[Manhã sem sono]

Deve ir agora

Musa das musas.

[Andróide sem par]

E bela assim...se foi,

deixando marcas acessas,

levando meus segredos

[Contos de fadas]

A nova mascara entrará em cena...

Passeando na primavera aguda ,

Longos dias sem fim

Longe do tempo

Eletricidade

[“Fim acabou feito gim

...Porque no meio da multidão você era diferente”]

[Hans Muller]

O velho texto Batido - A Maldição da Uesc

Prestem atenção "Universiotários"!

Há muito tempo, desde que entrei “nesta” UESC, me enganei pensando ser um lugar de pensadores das flores, da luta contra os horrores e calamidades. Mas me dei mal! Ou melhor, me dei bem... Percebi que o "povo Uesquiano" não é diferente do povo do mundo lá fora. Eles preferem também a futilidade, a frivolidade, às dores das crianças nas ruas, a fome e a desgraça... Vivem de exageros, acorrentados um ao outro (mito da caverna) ,na podridão sangrenta, fingindo saber o que é a vida ou se fazendo de mal entendidos, vivendo na obscuridade do ser... Mesmo assim, exista Deus ou não, homens ou não, lutarei como louco a procura da razão! Lutarei como um cão feroz, faminto, com sede... Darei golpes contra estupidez, cárceres, cânceres e tumores... Como farei isso? Através da arte... Do teatro... Da luta dialogada ou até mesmo da luta armada. Porém, tenho que admitir que não vai ser fácil, pois haverá boicotes, rumores contra, ironias, desgraçados... Mas continuarei tentando mesmo no cansaço.

[Hans Muller]

Da Germinação ao Combate Universal

Imagem: Márcia Mascarenhas

Olá amantes das artes, o Laboratório Criativo partiu de uma idéia de alguns alunos do curso de Filosofia da UESC, (começado assim o Laboratório Criativo a partir do segundo semestre de 2009) para realização de apresentações e estudos sobre o teatro e diversas manifestações de arte, sendo realizado na academia e onde a Arte nos conduzir. Dentre as apresentações estão:

• Miserere Nobis– texto de autor: desconhecido। Adaptação: Laboratório Criativo;

• Homenagem a Carlos Marighella em memória de seus 40 anos de morte - Poema: "Liberdade" autor: Carlos Marighella. Adaptação: Laboratório Criativo, Atrizes: Elaine Bela vista, Márcia Mascarenhas e Tacila Sousa;

• Conflito entre almas - autores: Hans Muller e Márcia Mascarenhas;

• O caso do vestido (Carlos Drummond de Andrade), Atores:Elaine Bela vista, Márcia Mascarenhas, Hans Muller, Poliana Lopes e Mariana Bisneta. Direção: Lucas Oliveira;

• Lançamento do livro: casinha-que-anda: uma aventura inesquecível. Adaptação: Laboratório Criativo. Atores: Hans Muller, Márcia Mascarenhas e Tacila Sousa, Trilha sonora:Enéias Nunes

Depois do sucesso no ( Drink Filosófico - A Morte: um tema sobre vários olhares ), a performance: Acorda pra morte, Moça!, Texto: Geni e o Zepelim (Chico Buarque de Holanda), Acorda pra morte, moça! (Márcia Mascarenhas) adaptação: Laboratório Criativo, Atores: Lucas Oliveira, Márcia Mascarenha , Tacila Sousa e Hans Muller। Trilha sonora: Enéias Nunes, junto com o monólogo "a morte pede passagem" com Lorenza Mucida, contendo trechos de poemas de Augusto dos Anjos e Charles-Pierre Baudelaire, estará a performance em cartaz no Dia 22 de Julho, quinta-feira às 18:30, na Quadra da Escola Amélia Amado (ITABUNA). Entrada: 2,00

PS: Qualquer informação sobre a performance ou o Laboratório Criativo:
hansbss@hotmail.com
mgbmascarenhas@hotmail.com
lucasator40@bol.com.br

[Hans Muller]

Escrevo. E pronto!

Agora EU relatarei para miseráveis e dos miseráveis, assim como Eu.

Tentarei relatar dos “mitos” e “prosas” que acontecem no nosso tempo-espaço.

Das DOCES ilusões, dos pseudos-politico, dos pseudos-artista, capitalistas, Anarquistas, Marxistas, moralistas e das prostitutas... (relatarei talvez sobre a dualidade entre vida e morte). Relatarei das mascaras estampadas no meu rosto, dos amores mal ou bem vividos... “das flores rosadas”, dos vermes que faz apodrecer a nossa alma, relatarei daquilo, disso ou de qualquer coisa que me convenha a escrever e criticar...

Para que estou fazendo este blog?

Talvez seja para que as pessoas digam que na norma dos blogeiros Internacionais, o “branco deva está paralelo ao preto”, a linha tem que está rente a isso ou aquilo outro, essa cor não combina com essa imagem... CASA se escrever com “S”, não se separa com vírgula o sujeito do objeto... Ou de outras regras, regras gramaticais... talvez também para que me citem as regras da ABNT ou talvez... para que as pessoas nem dêem crédito para as coisas que são derivadas de UM suicida metafórico.

Eu que afirmo ser, Aprendiz de filósofo... Filósofo não-filósofo. Catálogo de erros. Palhaço Sonhador. Iniciante. Multiplicidade. Microcosmo. Atemporal. Inatual. Uno. Devir. Fogo. Terra. Água. Ar. Romântico perdido no mundo. Mas percebo que posso não ser nada disso... e ser apenas um deserto vazio.

Sejam bem vindos aos relatos de um Suicida:
“Morte...morte...morte...porque talvez seja o segredo dessa vida”

[ Pequeno Hans]