sexta-feira, 30 de julho de 2010

Camisa camuflada.


Na camisa da noite camuflada,

Seu perfume permanece,

Sua presença é viva.

Caneca... Aguardente, suco da cana-de- açúcar...

Vou para cama, desejando sonhar com aquela poesia...

Acariciando seus cabelos, mordendo os teus lábios...

No calor intenso dos corpos.

Mesmo na dúvida...

– Será que o ”som das águas” ainda lembra-se de mim?

- Será que houve uma história inacabada?

Mas isso (pouco me importa)...

às lembranças dela...a história ou não,

os meus sonhos são de grandes inocências...

amor e sabor ...

de olhos brilhando... quando te vejo ao mar.

Dulcíssima uva,

Divina dama.

Saudades e silêncio .

[ Hans Muller]

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