quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A Laleira

O menino em suas sombras
catucando saberes do vento
de sabores múltiplos
alguns enganosos e supérfluos.
Outros, de possíveis caminhos,
instrumentos para um saber seguro.

Cuidado com as armadilhas!

A vida em seus labirintos
mas, podemos ter certeza da dúvida
e posso arremessar dos vazios intermináveis.

A arte de escalar a partir do simples para o complexo
Para alimentar a ordem das coisas
e possíveis medidas
processar as formas
eliminar o corruptível
movimentar os primeiros princípios
por intuições claras e distintas.
Já as coisas corpóreas
não nos dá segurança de conhecimento
e com  faculdade do entendimento
sacudiremos
o principio da duvida para saber.

Ei, Ei.
Chuva de fósforos
fagulhas de fogo
tropeçou numa pedra
e os dedos sangrentos

Volta...  processa o medo.

Qual o caminho seguro?

Frutas e consoantes,

Dois irmãos resmungavam o saber das coisas, tinham pouca idade
mas nadavam em rios irresistíveis,

EI, ei

Pula...esmaga a agonia.

Engasga no desengano

Os irmão de sangue
socorreu as ideias

não, não

fechou as cortinas
jogou papeis rabiscados

não, não

viram o fogo "morrer".

Numa desventura da mente e do espirito


Hans Muller



   

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