sexta-feira, 25 de março de 2011

Menina-flor

Menina de tabocas,
Cidade do cacau.
Das muitas alegrias,
E dos tristes fins
Para o novo começo.
Menina dos olhos de ouro,
Da boca de mel da Jaca,
Menina do rio Grapíuna
Do girassol amarelo,
Do chocolate
Das poesias.
Doce menina
Os sons,
As melodias da terra molhada,
Da chuva que acabara de cair
Do silêncio da noite.
Das sementes pré-nascidas,
O fogo da saudade,
A mata virgem...
Gritando seu nome
Menina-flor.

Eu sou o menino dela

Ela é minha menina.

Fluidos

A borboleta se equilibrando...

Lentamente

no cabelo bordado de girassol

a dançarina bailando ao vento

o aconchego e o sabor

o Palco vibra

as águas caminham sensíveis

coberta de pétalas da lua cheia

e a menina continua a brincar no rio

E que tudo seja apenas UM.


[Hans Muller]

4 comentários:

  1. Haans e ai como vc ta?
    Gostei desse poema...regionalismo.. é isso aew!
    To com um blogger tbm, se quiser dar uma sacada la...
    Beijoos

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  2. Hans.
    De pequeno, nada tem.
    Gostei do texto. :)

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  3. Lirismo poético repleto de imagens que atravessam a alma grapiúna...
    Parabéns.
    Genny

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  4. aloha Passageira...valeu pelo apreço,
    axé e sabedoria
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    Priscila obrigado, mas diante desse mundo gigante me sinto uma pequena coisa...
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    Genny,Fico muito feliz em saber que passa por aqui.abraços

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