segunda-feira, 18 de março de 2013

Da Cegueira da razão

Angelo Bronzino (1503-1572), A Loucura (detalhe), National Gallery, Londres

Hoje estou cólera
No destino cego
Derrubando a medida de todas as coisas,
Vivendo como filho de Dioniso, Zagreu ou Baco
Metamorfoseado entre Ninfas e Sátiros
Entre a désmesure e os delírios Báquicos.
“Trágos theios”.
Hoje
Estou em silêncio.
Errante.
Pequeno.
De todas as partes em mim.

Hans Muller

2 comentários:

  1. Lindo! Curiosamente este seu poema me lembrou outro do conhecido poeta curitibano Amarildo Anzolin. Diz assim "EGO o ego vai dentro ou fora?"

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