Canta pra mim...
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Canta pra mim...
Canta pra mim...
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
O colo de Oxum.
Ficará toda nua
Como a nudez do meu girassol
seus seios dos luares de novembro...dezembro
A luz
diferente...reflete sobre o rio
multicolorido
zum zum
sabiá
galos cantando
manhã vermelha
encima da minha cama
tranquilidade
entre lençóis e traveseiros
sonhos e fantasias
gritos de chamado...
-oxum
vontade e desejos
seu colo.
O sol rasgando nossos corpos,
vento soprando nosso lar
ciranda dos nossos mundos
cores e flores.
Azul, amarelo e verde.
[Hans Muller]
domingo, 5 de dezembro de 2010
GRAVURAS E RECORTES
Ao toque dos bambus
Ao toque dos Pvc,Voa nosso ente ao mundo
das raízes de Frida
As cores de Chagal
Os meses
de futura geração
Menina mãe
Menina amor
Menina flor
Tua gravura
modelos reais dos meus sentidos
A impressão infinita
do amor rolando nos braços estéticos
Manifestação de uma única imagem
Amor de Vênus
De mileto
Do milênio
Do sertão
Da Bahia
Das terras Grapiúnas
E lá também do Japão
Da Inglaterra
E de Milão
É meu amor de todos os tempos e ventos.
[Hans Muller]
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Expressão do Nascimento.
Boca-Flor.
a essência para meu sono.
Na manhã duma manhã o beijar beijou
a boca - flor do meu amor
Deu um oi...
abençoo-a
e se foi.
Dança e movimento.
Princípio de tantos princípios
Eu, ditoso com sua chegada.
Horizontes de esculturas silenciosas
A natureza flechou-me...
do seu rosto adamado
combateu a razão de ser
equilibrou a dança e o movimento.
No ritmo irreal
a realidade da sua tez se manifesta
excaixado-nos com raios internos
o tempo e o vento.
É Primavera amor, e eu te amo hoje.
Fulano , Sicrano e Beltrano
Eu fico sempre a esperar do andar de cima.
Ei...aqui moça-flor!
sentidos aguçados ,
[Hans Muller]
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Fenômenos Ditirâmbicos
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Laboratório Criativo apresenta: Vestida de Cetim.
A mala da Decadência.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Morada dos desejos.
Entre o vento e a angústia
Amor por hora marcada
Amor sem limites
A morada dos desejos
Luz, paz, levitação.
Recortes da nossa história
O Aroma escondido em cada esquina,
em cada cômodo,
em cada fato,
em cada foto.
Baudelaire, Chagal ou klimt...
Qual será o nome do seu filho do mar?
Filho de caldas azul, de olhar penetrante...
Solitário
junto à sombra do girassol das pétalas decaídas
Observando as gotas do chão...
As válvulas desreguladas
A chuva na sua finura
Rseilllvuima
Decola a minha alma
Desgruda a pele até ela
Deixa-me em Carne viva
Na Cristalização do amor
Na madrugada a aparição nos sonhos
Atormenta-me , acolhe , acaricia...
chega a matinal
seus sussurros arrepiantes.
era sonho?
real?
Imaginação?
Sublime, enlouquecedor, vivente!
Obra de arte.
corpos nus.
[Hans]
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Menino-pequeno nos cabelos de Iemanjá.
Nós de mãos dadas
corríamos no meio da multidão,
corríamos desses seres nojentos,
eles Impediam o nosso amor acontecer.
Eu era próprio Eros
carregando Iemanjá.
Lutamos dias e noites
noites e dias
para chegarmos ao nosso destino.
Depois de uma longa batalha,
Percebi que estava próximo...
aquela imensidão Azul, verde e cinzenta
cantava para nós,
cada Ser ali presente se divertia, se alegrava com a nossa chegada.
-Chegamos a nossa casa Iemanjá. (Eu dizia alegremente para Ela a rainha dos mares).
E ela me respondeu, como uma bela canção: (Mar e Lua, Chico Buarque)
http://www.youtube.com/watch?v=hNazSbihW
A partir dali, preparamos o grande banquete
A nossa noite estava se aproximando,
(Eros) ficou responsável pela frutas ao mar,
Havia tangerinas, laranjas, maças, uvas, morangos, Pêras e bananas.
Iemanjá ficou responsável pelas flores,
Eram rosas amarelas, que logo começaram a desabrochar.
Era a partir daqui a grande noite de lua Cheia,
Víamos o brilho das flores, da areia e do mar.
Iemanjá tinha deixando um bilhete escondido entre as flores
E pediu a EROS para ir encontra.
Ele então encontrou,
estava escrito numa folha envelhecida
Um (Poema de Florbela, Tarde Demais...)
Iemanjá sentia própria flor-bela dedicando a Eros.
EROS um MENINO-PEQUENO que pouco sabia sobre a vida,
Ficou paralisando por alguns instantes
Pensando em tudo que já tinha vivido com A Grande Rainha
Carinhos, poemas, músicas, teatro, arte...
Tudo aquilo ficará na memória de Eros por longos Planos, séculos e vida.
Eros também tinha um poema para ELA.
(Pedaço Do Meu Coração, Cazuza)
Após ele recitar o poema
Eles ligados pelo amor
Uniram-se intimamente
Louco desejo
Amor
Amaram-se sobre o mar
Sobre as flores,
Sobre a areia,
Sobre o gingante cabelo Iemanjá,
Dentre mar,
Dentre peixes,
É o prazer para a eternidade.
Amaram-se
Amam-se
Atemporal
Não houve fim
Eles eram o próprio fim.
Desejos e encantos.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Rseilllvuima ao "Poema Daquela poesia"
Influído e ruidoso
O Motim da correnteza
Desarrumou minhas margens
Arrastou memórias de alegrias e tristezas
Consumiu palavras.
Daquela “poesia”...
O sabor da sua pele
Nos meus cabelos
E o gosto do teu cheiro
Em minha boca.
Dentro de mim
Luz, gesto, movimento...
Cobrem e descobrem
Mistérios revelados
Por doce tato.
Talvez eu consiga
traduzir a paixão das águas.
Mas, ainda nem tentei
Errar seu nome
Pequeno.
Laços...
[Rseilllvuima]
Caminhando no teu sangue.
Até você voltar,
ao vento perfumado, direi:
- Não...! Não há nada de vulgar!...
Íris IRRADIADORA,
Existe várias páginas á serem rabiscadas,
Viagens sem limites,
Fôlego duma bruma,
Letra de canção,
Brilhante insistência
Jogar-me no intimo, em você,
Pernas nas pernas.
Tudo é quente.
Sangue meu, no sangue teu.
[Hans]
Anacrônicos libertinos.
[HANS]
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
CAMILA E CAROLINA.
Olá marcianos, venho mais uma vez divulgar um outro belo espetáculo. Mas antes, para o filosofo Friedrich Hegel a beleza artistica não é apenas para satisfazer os nossos apetites, desejos ou caprichos corporais e intelectuais. A arte tem também como atributos de mostramos-nos se houve ou não a evolução humana e a evolução de nossa sociedade, ao logo dos tempos.
Nessa linha, o texto se apropria da crítica mordaz de Rodrigues à família pequeno-burguesa, destacando a hipocrisia da sociedade brasileira. Para isso, desvela e problematiza questões que se escondem sob uma aparente e frágil harmonia familiar, confrontando perversão sexual, homossexualismo, injustiça, violência, preconceitos e incesto. Juntos, esses elementos são tomados como forma de transgressão, na medida em que, denunciam a precariedade estrutural desta sociedade, através da inversão de seus valores éticos – morais.
A ação se passa nas duas horas que antecedem o casamento das irmãs Camila e Carolina e focaliza situações nas quais predominam os símbolos eleitos pela cultura judaico-cristã como eternos em relação à família e ao casamento.
Enquanto se preparam para a cerimônia Camila é acometida de reminiscências da sua infância marcada por um drama de tons freudianos em relação ao pai, pela violência da mãe, e, em especial, pela paixão doentia voltada para a irmã Carolina. Ambas parecem inconformadas com a condição feminina, o que provoca nelas o desejo irresistível de transgredir as convenções sociais repressoras da mulher. Apenas Camila consegue se impor encarnado o ideal de mulher liberada que agride a sociedade hipócrita na qual transita, mantendo assim uma atitude de auto-afirmação que a faz parecer melhor aos próprios olhos, embora não consiga ter força para mudar a situação, nem evitar seu trágico destino.
Na montagem de Marquinhos Nô, a peça ganha uma dimensão essencialmente freudiana, trazendo a imagem de uma terceira mulher, que não se revela, mas, com a qual, Nô consegue condensar, num único palco, três planos distintos de representação: alucinação, memória e realidade, instancias que podem representar os níveis da personalidade humana descritos por Freud, “Id”, “Ego” e “Super-Ego”. A realidade marca a base cronológica da história, o plano da memória mostra os antecedentes e as razões ocultas que conduziram as irmãs ao ritual do casamento, bem como a relação conflituosa das mesmas com os respectivos noivos machistas. O plano da alucinação é o mais complexo de todos. É nele que Camila projeta suas fantasias e desejos reprimidos, vislumbrado numa frágil boneca de louça, a própria irmã Carolina, objeto de seu delírio e amor possessivo. É esta mulher velada que conduz ao final trágico e inevitável.
sábado, 7 de agosto de 2010
- RSEILLLVUIMA
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Grupo Vozes, e o Berro D'ÁGUA
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Daquela “poesia”.
Pintura:Marc chagall
Tenho vivido no fio da navalha,
Na saudade floral
Cálice, vinho...
Símbolos específicos daquela “poesia”.
Chamarei de doce uva rosada.
Raiou a loucura
Tanto desejo... me Consome
Meu espírito confinado saboreando a tua face,
Amor, insanidade, prazer...
Enxerguei seus olhos ao fundo, flores da liberdade.
A liberdade dos desejos.
Senhores Deuses,
Seres supremos...
As recordações devoram-me,
Os desejos a esse passado-presente
Estão emaranhado, enleados...a esse pequeno ser.
Já não sei quanto mais poderei suportar de saudade.
Forças divinas, o aroma... dessa dádiva reluzente, vive aqui
No mais intimo desse ser pensante
Dá-se livre curso ao meu dia,
Provoca calafrio...
Seres metafísicos.
Transcende as maravilhas que esse desenho-pintura produz para mim.
Os versos serão infinitos para descrever a tua cativante beleza...
Mas deixarei que o Senhor do tempo diga por mim.
[Hans Muller]